terça-feira, 21 de agosto de 2018

Lula: "sebastianismo" ou "Fato-maldito" do Brasil burguês?

Imagem relacionada  Resultado de imagem para carpani cámpora al gobierno perón al poder


Tática do PT: Sebastianismo, ou 
Haddad ao governo, Lula ao poder?

Lula: "sebastianismo" ou "Fato-maldito" do Brasil burguês?

Os escrevinhadores a soldo das classes dominantes fazem de conta que se burlam da esquerda enquanto tampam o sol com a peneira e falam de um suposto  "sebastianismo" dos seguidores da chapa Lula-Haddad.

Como sabemos, o sebastianismo foi uma crença profética surgida em Portugal a finais do século XVI depois do desaparecimento do rei Dom Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir, em 1578. Como não havia um corpo, pensava-se que D. Sebastião voltaria para salvar Portugal de todos os males desencadeados pela derrota na batalha maldita.

Mas eu prefiro lembrar de outro personagem quase mítico da longa história de lutas na Argentina, John William Cooke, que esculpiu una frase que deixou uma marca enigmática na vida política e intelectual ao afirmar que o peronismo é "el hecho maldito del país burgués" –o fato maldito– num país em que as oligarquias do agro e o gado geraram uma classe industrial fraca e entreguista nas mãos do capital financeiro internacional.

A frase é explosiva, contundente e cheia de interpretações que não se esgotaram, ainda que passados 70 anos depois daquele também mítico 17 de outubro de 1945, com Evita agitando nas fábricas e sindicatos e as massas operárias atravessando o rio e lavando os pés nas fontes de Buenos Aires; nem com tantas diversas vicissitudes nacionais, mas com todo o dramatismo, o Brasil também conheceu em outra escala e com outros matizes esses confrontos de classes e esse protagonismo das suas figuras políticas, como o Getúlio Vargas do segundo período e o Juscelino Kubitschek, hoje concentrado no “fato maldito” chamado Lula e o PT.

A frase de Cooke dividiu as águas no interior, sempre tumultuoso e contraditório, do movimento peronista, mas também comoveu as esquerdas argentinas e reposicionou a sua difícil relação, sempre labiríntica com esse corpus político decisivo da vida argentina. E não só no campo popular, mas também no dos partidos das classes dominantes, a frase retumbou como uma advertência sobre um movimento político que, desde os longínquos anos de 1940 até os nossos dias, tem sido o eixo vertebral dos acontecimentos e das encruzilhadas pelas que continua atravessando o país que é o nosso vizinho mais importante ao sul.

Disparada a queima-roupa por John William Cooke, a frase sem dúvidas tentava comover a tendência, sempre presente no peronismo na Argentina, à sua cooptação pelo sistema, a esse processo que parecia cristalizar-se na transformação do seu caudal popular e renovador numa força capturada pelas exigências dos interesses da burguesia contra os quais Evita e os peronistas da primeira hora se havia rebelado, representando todo o vigor dos operários e trabalhadores da cidade e do campo, sobretudo o daqueles que tinham se expressado até os anos 40 pelo anarquismo, o PC, o socialismo e os trabalhistas.

Passados quase 60 anos, a democracia burguesa foi novamente questionada pelo povo argentino em 2001 quando foi rompida a governabilidade, com o grito popular de “que se vayan todos”. E de um modo parecido, desde as manifestações de junho-julho de 2013 no Brasil, também acontece no Brasil, onde as classes médias urbanas saíram às ruas e aos poucos passaram das consignas democráticas e progressistas ao grito contra o PT e o governo Dilma, sendo paulatinamente tomadas pelo ódio e o preconceito, aceitando lideranças como o MBL, Bolsonaro e outros elementos da direita organizada.

Assim como ocorre no Brasil com o petismo, muitos acham que na Argentina de hoje o peronismo já não é mais “el hecho maldito del país burguês”. A classe média não quer ser incomodada pelas reivindicações populares e odeia ver a ascensão das classes mais pobres ao consumo. Mesmo que ao longo da história e em várias ocasiões os setores médios tenham jogado um papel muito importante contra o regímen oligárquico e burguês, a favor da democratização e na luta pelo voto livre. Mas a classe média, nascida na Argentina com o peronismo, assim como cresceu de modo notável no Brasil do Lula e a Dilma, foi se incorporando ao sistema e começa a manifestar um fenómeno de versatilidade ideológica que faz com que quando está mal na economia, a classe média participe e responda bem no jogo da política nacional, mas quando está muito bem economicamente, jogue um papel reacionário politicamente.

Por isso tudo é que o Lula e o petismo representam no Brasil um “fato maldito”. Uma herança direta do trabalhismo de Vargas e do nacional-desenvolvimentismo de JK, somada às tradições de luta dos novos movimentos sociais e populares de esquerda: o MST, MTST, os novos sindicatos classistas da CUT e os estudantes da UNE.

O Lulismo e o próprio PT não são as ideologias, nem representam as políticas dos sonhos da esquerda independente que vem crescendo sem se filiar ao PSOL nem menos ainda ao PSTU, partidos menores desprendidos do movimento petista. Um grande número de ex-petistas, que não acreditaram nunca que o partido faria a revolução socialista, espera ainda ver novas opções crescerem, e não é difícil imaginar que a juventude dos bairros e das escolas, que cada vez se identifica mais com as posições democráticas e progressistas, vão engrossar essa tendência.

Javier Villanueva, São Paulo, 12 de abril de 2016.

sábado, 18 de agosto de 2018

Los sabores americanos que conquistaron al mundo.

Resultado de imagem para variedad de papas en peru


Los muchos sabores americanos que conquistaron al mundo.

América le dio al mundo varios alimentos que eran desconocidos en el Viejo Continente antes de 1492. Unos fueron vistos como meras curiosidades al principio, pero en los casos de la papa y el maíz, resultaron vitales en las grandes crises de hambre de las poblaciones campesinas de la vieja Europa.  
Los pueblos precolombinos tenían conocimentos muy avanzados en la medicina, la astronomia, matemáticas, hidráulica, en la arquitetura, agropecuaria, mejorías de vegetales, cultivoas a gran altura, domesticación de animaes salvajes, etc. En la agricultura y la horticultura aprovecharon el maiz y otros cereais; la mandioca, papa, tomate, zapallo, poroto, tabaco, yerba mate, chocolate, vainilla, chile y otras especies que eran típicas de América.
Más de dos mil anos atrás, algunos pueblos americanos ya conocían el número cero en las matemáticas, construían acuductos para el riego y e elevadores de agua, usaban al tabaco como un inseticida y producían  aleaiones  de metales y baños térmicos. T también transformaban algunos venenos naturales en alimento –por ejemplo, la mandioca, deshidrataban la papa, a la que llamabanchuño y destilaban para darle mejor sabor la vainilla.

De América llegaron a Europa, además del maíz, la papa, el cacao, el maní, el ají, el tomate, la mandioca, el poroto y la vainilla, que hoy forman parte de la dieta europea.
Maíz: hasta hace poco se pensaba que era de origen mexicano. Pero las investigaciones recientes hallaron restos de maíz más antiguos en el Mato Grosso brasileño, al norte de Argentina y en Bolivia. Las palomitas de maíz -conocidas en varios países con diversos nombres: pochoclo, crispetas, poporopo, rosetas, pipocas, o pororó- que en EEUU llaman “pop corn”, ya se comían en épocas pre-incaicas  y se las halló incluso en algunas tumbas.

La papa o patata: originada en los Andes peruanos, cerca del lago Titicaca, se difundió entre los pueblos indígenas. Los arqueólogos la remontan a unos 13 mil años atrás. Cuando llegaron los europeos a América el cultivo de la papa ya estaba generalizado. Adaptada a Europa solucionó el hambre de los campesinos. Hay muchas variedades: morada, amarilla y blanca, entre otras.

El tomate o jitomate: su origen también es discutido. y se lo considera originario de México. Pero algunos creen que se originó entre Colombia y Chile. Los conquistadores no lo llevaron de inmediato porque lo creían venenoso. Sólo después de un tiempo entró en su cocina.

El cacao: es una planta originaria del Amazonas que luego llegó a América Central y México. Algunas culturas nativas de la región como los Olmecas y los Mayas, lo consideraban "el alimento de los dioses". Los granos de cacao se usaban como moneda por los Aztecas quienes también lo bebían.

La calabaza o zapallo: el origen de la calabaza puede ser el Perú,  México y Centroamérica, o incluso la América del Norte. Para los originarios habitantes de América fue muy importante en su dieta, como los frijoles y el maíz.

La mandioca o yuca: su origen es discutido; unos dicen que nació en Yucatán, México y que su nombre maya viene de “joo'ka” que significa desenterrar una raíz.

El chili, pimiento o ají: hay muchas variedades, picantes o no. Varían los tamaños y colores: verde, rojo, amarillo, naranja. Se cree que es originario de México y fue llevado a Europa por Cristóbal Colón.
Ananás o piña: originaria del sur de Brasil, su nombre proviene del guaraní, idioma indígena del Paraguay, sur de Brasil y nordeste de Argentina. El nombre piña fue adoptado en los países europeos por parecerse  a las piñas de los pinos.

Vea más en:

Desde hacía más de 3 mil años las antiguas civilizaciones aztecas, mayas, olmecas y toltecas, que habitaban el territorio que hoy ocupa México, ya conocían el chocolate, un producto del fruto del cacao.

El Xocoatl, nombre que estos pueblos antiguos daban al chocolate, llegó a Europa por medio de los españoles, que recibían el producto proveniente de América a través del puerto local de Barcelona.

Desde octubre del año 2000, en esta ciudad existe El Museo de Chocolate de Barcelona, con su sede en un antiguo edificio de un convento. El Museo de la Xocolata, como lo llaman los catalanes, tiene desde las más antiguas máquinas utilizadas para procesar el cacao hasta las más variadas esculturas hechas de chocolate. 

Las piezas están protegidas con vidrio y conservadas térmicamente para evitar el derretimiento.
Los primeros ambientes del museo cuentan la historia del fruto americano. Una de las salas se reserva para las piezas ganadoras del Concurso Internacional de Esculturas de Chocolate. Figuras religiosas, personajes de los dibujos animados y carros de corrida ya están expuestos como resultado de este concurso anual,
promovido por el museo.

Vea estas curiosidades de la gastronomía hispanoamericana:

La sopa paraguaya
La sopa paraguaya es un plato típico de la gastronomía paraguaya y del nordeste argentino, donde se habla castellano y sobre todo guaraní. También se come en la vecina región brasileña de Mato Grosso do Sul. Los nativos guaraníes consumen platos hechos con harina de maíz amarillo (que no es polenta), huevos, quesos y leche. Pero la sopa paraguaya no es realmente líquida o caldosa, sino un bizcocho salado y esponjoso.
Hay dos versiones sobre el origen de la Sopa Paraguaya. Una dice que era la comida habitual de los nativos antes de la llegada de los españoles. Cuando estos entraron al territorio guaraní, los nativos les ofrecieron carne de caza, pero cuando esta se terminó y como los recién llegados seguían con hambre, los guaraníes les sirvieron su comida habitual diciendo “Soo opa”, que significa “la carne se terminó”.

La segunda versión, del siglo XIX , cuenta que la cocinera de Carlos López, presidente de Paraguay, quería cocinar tykuetï, comida favorita del patrón, hecha con leche, queso, huevo y harina de maíz; pero usó más harina de la necesaria, quedando una preparación pastosa. Por falta de tiempo para hacer algo más, decidió cocinarla así y contarle lo ocurrido a Don Carlos, a quien le gustó muchísimo y la llamó con el nombre de “Sopa Paraguaya”.

Javier Villanueva. São paulo, 3 de enero de 2018