sábado, 20 de maio de 2017

Neruda, Bianchi y las “Tonadas de Manuel Rodríguez”



Neruda, Bianchi y las “Tonadas de Manuel Rodríguez”

El compositor chileno Vicente Bianchi, hablando de su composición “Tonadas de Manuel Rodríguez”, con letra de Pablo Neruda, cuenta que: ‘‘La forma que me parecía más lógica era como tonada y no como cueca’’.

En el mismo año, durante una velada em las que participaban Neruda y Bianchi en la casa del juez René Pica, fiscal de la Corte Suprema, Silvia Infantas y “Los Baqueanos” cantaron esa noche por primera vez, para el poeta la canción ‘‘Tonadas de Manuel Rodríguez”.

Me junté con Neruda para presentarle las tonadas y se volvió loco con esta cosa porque dijo que era lo que había siempre soñado: tener la oportunidad de llegar al pueblo con sus versos cantados. Porque la gente lo leía, pero ahí quedaba todo’’, relata Bianchi.

La canción “Tonadas de Manuel Rodríguez” fue un hito de popularidad en los años de 1950, comparable al éxito de los boleros de Lucho Gatica o a los primeros discos de “Los Huasos Quincheros” .

El grupo la estrenó en privado frente al propio Neruda, con Bianchi al piano. Silvia Infantas recuerda haber tocado esa tarde unas treinta veces la canción para el futuro premio Nobel: ‘‘Ése fue el momento en que Neruda la conoció, y estaba vuelto loco…Decía: Cántala otra vez, ven a sentarte a mi lado, no te muevas de aquí”. Él había escrito los versos, pero de ahí a que llegáramos vestidos de huaso, con los trajes típicos y cantáramos una melodía que nunca había escuchado, fue una impresión. Una noche inolvidable. Fue la primicia que le dimos de que estaba listo para grabar. Bianchi nos pasó la canción, la montamos bien preparada por él, fuimos y le cantamos y entonces Bianchi se entusiasmó e hizo después el “Romance de Los Carrera”, poema XXIV "José Miguel Carrera (1810)" de la sección IV "Los libertadores", del libro ‘‘Canto general’’; págs. 514-520 O. C. I y “Canto a Bernardo O’Higgins” (poema XX"Bernardo O’Higgins Riquelme (1810)", de la sección IV "Los libertadores", del libro ‘‘Canto general’’; págs. 505-507 O. C. I). Todos esos temas patrióticos, agrega Leal: es el repertorio que quedó en el histórico LP “Música para la historia de Chile” de 1956, de Silvia Infantas y los Baqueanos con la orquesta de Vicente Bianchi. 

Capitalismo "de compadre" ou apenas capitalismo?


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Os Agiotas, do pintor holandês Marinus Van Reymerswaele (1490-1546)

As delações revoltantes dos irmãos jeca-tatu, acionistas majoritários da JBS na qual o atual (e ex-) ministro da economia, Henrique Meirelles foi presidente do conselho de administração da controladora J&F durante 4 anos- demonstram duas coisas mais do que sabidas:

a) o sistema eleitoral e das representações políticas é absolutamente podre e precisa ser mudado com urgência, por meio de uma assembleia constituinte, autônoma e independente do congresso atual.


b) O sistema capitalista - tanto brasileiro como internacional- interage e se retroalimenta com a podridão do sistema eleitoral e das representações partidárias. 
O capitalismo é essencialmente perverso e desumano. Um novo sistema, revolucionário, mais humano e solidário é urgente. Pode parecer Utopia, mas assim foi com a Revolução Francesa e com o socialismo do século XX. Novas proposta surgirão, com o sem a esquerda atual, com ou sem a atual democracia. 
A história não espera ter "líderes iluminados", nem partidos miraculosos. Apenas precisa da vontade e a organização do povo e das suas estruturas de luta.

c) A democracia representativa e sua base econômica de sustento - o liberalismo de mercado- é tão injusta e desigual que precisa ser modificada profundamente, criando opções populares - sindicais, estudantis, sociais e comunitárias-. Outra Utopia? Sim, da mesma natureza que a Revolução Francesa e o socialismo do século XX. 
O povo organizado - insisto, com ou sem esquerda, com ou sem lideranças políticas- pode criar essa nova democracia popular com os seus movimentos sociais e de base.

d) O PT e Lula são inocentes até que se prove o contrário: as provas tem que ser da natureza das que a PF - por fora dos desígnios do juiz Moro- conseguiu reunir contra Temer e o Aécio Neves. 
Enquanto essas provas não aparecem, o Lula continua sendo o "fato maldito", odiado pelas classes dominantes e pelas classes médias menos esclarecidas. E as esquerdas só terão o Lula e o PT como aglutinante eleitoral. 
Se o Lula vier a ser incriminado e preso a partir de provas tangíveis e palpáveis, a esquerda e a intelectualidade não deverá entrar em depressão e sim seguir adiante. Fazer como todo povo faz quando recebe um golpe e cai: levantar-se e continuar a luta nas novas condições.

e) Não há alegria possível no clima em que vivemos hoje. Os culpados são, sem a menor dúvida, a irresponsabilidade da direita liberal - expressada fielmente no Aécio e o PSDB- que decidiu dessangrar um governo eleito sem ter sequer uma alternativa válida; e em segundo lugar, uma esquerda fraca (não podia ser de outro modo) que precisou fazer alianças com um PMDB fisiológico e intrinsecamente traidor ao mandato popular. 

Não podemos nos alegrar pela desgraça merecida do Temer e o PSDB-Dem, nem vamos nos deprimir - muito menos ainda- pelas fraquezas e erros do PT e do lulismo.

É o povo quem faz a sua história, não os políticos. Não existe "farinha do mesmo saco", e sim luta entre classes sociais: trabalhadores ferrados pela reforma trabalhista contra empresários vampiros e corruptos; trabalhadores aposentados versus políticos burocráticos neo-liberais e donos de igrejas que nunca pagam impostos e saqueiam os bolsos dos mais pobres.

Não existe "farinha do mesmo saco" e sim luta de classes, luta entre partidos que querem justiça social e os que querem manter o sistema podre em que vivemos.


f) Única saída hoje: o povo nas ruas, vigiando, exigindo eleições diretas e livres, já.