domingo, 22 de fevereiro de 2015

O novo liberalismo, a Guerra Fria e Seleções do Readers' Digest. 2ª parte



O Brasil de 1964 e as Seleções do Readers' Digest
2ª parte

A enorme influência norte-americana através do discurso dirigido ao povo brasileiro pela revista Readers’ Digest, junto com o cinema, a televisão e os outros meios da época, virou um enorme canal de disseminação dos ideais do império do norte.
O discurso das ideias e as heranças da 2ª Guerra Mundial iam muito além das novas tecnologias que o império tinha a oferecer. O horror histórico das crueldades da guerra desta vez tinham passado todos os limites e era demasiado dolorida para a sociedade, e ainda apresentou, na sequência, uma nova cara num contexto em que as competições não cessavam, e ainda iriam a apavorar em pouco tempo com um medo maior: a ameaça nuclear, a guerra definitiva e final para a humanidade.

O clima de ameaças e de novos terrores da Guerra Fria ganha corpo e se perfila já nas primeiras manobras políticas, quando a URSS consegue sair do cerco alemão no seu próprio território e arranca rumo à vitória sobre o nazismo; o exército dos EUA decide entrar com toda a força na ofensiva na Europa e se levanta de imediato, ainda antes do término dos ataques finais, como uma clara alternativa inimiga do comunismo e das revoluções.

Os estados europeus, inclusive os que tinham saído vitoriosos, como a Inglaterra e a França, estavam seriamente debilitados pela guerra. Os países do Eixo –Alemanha, Itália e Japão- estavam definitivamente derrotados, e só duas superpotências se levantam no cenário mundial: os EUA e a URSS. Esse é o contexto e o ambiente da Guerra Fria como consequência direta da 2ª Guerra Mundial. 

Os EUA emergiam do conflito como os grandes beneficiados, já que, graças à guerra, reativaram e expandiram a industria, reintegraram a enorme massa de desempregados dos anos 1930, e sofreram poucas perdas humanas e quase nenhuma destruição material. Sua economia se tornou dominante, com quase 60% da produção industrial de 1945, reforçada pela destruição de seus rivais capitalistas, a Alemanha, a Itália e o Japão; e também pelo enfraquecimento dos seus aliados capitalistas –a França e a Grã Bretanha- que passavam a serem seus devedores. O crescimento do capitalismo norte-americano se devia então, em grande parte, à ruína dos outros capitalismos, aliados e rivais. A derrota do fascismo determinou o triunfo de um tipo de capitalismo moderno e cosmopolita com hegemonia dos EUA contra um outro capitalismo retrógrado de dominação social, e com grande inserção no mercado mundial.

Esse conflito ideológico, que causou pavor por meio da ameaça militar e nuclear, é o a Guerra Fria, entre o fim da 2ª Guerra Mundial, em 1945 e a extinção da União Soviética, em 1991. Alguns autores marcam o início da Guerra Fria no ano de 1947, já que aí começa o embate ideológico direto. Mas nem sempre o choque foi entre o capitalismo e o socialismo, já que o bloco socialista racha na década de 1960 e a China comunista se abre ao apoio norte-americano. Mas ele existiu entre as duas superpotências, a URSS e os EUA. Foi clara a superioridade econômica norte-americana, algo quase inevitável pelo seu papel durante o fim da 2ª Guerra Mundial, pela colossal produção industrial e as baixas perdas relativas nos combates. 

Desde que se generalizou a implementação das práticas políticas neoliberais na América Latina durante as décadas de 1980 e 1990, um dos enigmas intelectuais era o porquê do sucesso eleitoral que tiveram nesses vinte anos essas novas forças políticas, dado o seu caráter contraditório com as tradições e os postulados das correntes e partidos populares tradicionalmente majoritários, como o radicalismo e o peronismo na Argentina, para dar só um exemplo. Também resulta estranha a hegemonia conseguida em certos âmbitos acadêmicos e institucionais por parte dessa perspectiva intelectual liberal, e as suas premissas e postulados nos meios de comunicação de massas. E é já que nos anos 50, 60 e 70 se via claro que Wall Street e o Pentágono poderiam impor ao mundo, com ampla aceitação, a Pax Americana. As economias capitalistas apresentavam então um crescimento acelerado e contínuo, e o American Way of Life e a sociedade de consumo eram um padrão, um modelo a ser seguido, imitado e alcançado ou, pelo contrário, combatido.

A expansão do sistema capitalista liberal de exportação lembrava o clima triunfalista da “Belle Époque” imediatamente anterior à 1ª Guerra Mundial, um caminho que parecia ser reto, linear e ascendente, diretamente rumo a um futuro radiante para as sociedades ocidentais, debaixo do comando dos EUA.

A Guerra Fria não se limitou às duas superpotências polarizadas, nem apenas à Europa. O Terceiro mundo foi atacado por iniciativas de ambos os lados, sobretudo dos EUA. Os novos laços não foram poucos, por parte de nenhum dos dois blocos. A forte influência norte-americana não se limitou aos novos laços culturais, ao apoio militar ou a meras alianças políticas. A situação de hegemonia dos EUA em todo o âmbito mundial permitiu que eles estruturassem toda uma nova ordem mundial totalmente dentro do seu molde que era a sua muito particular Pax Americana.

A enorme hegemonia do capitalismo norte-americano no mundo dos anos 45 a 70 só encontra um paralelo histórico na do império colonialista inglês da metade do século XIX. No plano político-militar, os EUA mantinham vantagens talvez nunca tidas nem pelos britânicos nem por nenhuma outra potência: controlavam os mares, tinham bases aéreas e navais e exércitos em todos os continentes. Além d a bomba atômica e uma força aérea estratégica que podia chegar em poucas horas a qualquer ponto do planeta. No terreno financeiro e do comércio mundial, o dólar impôs suas vontades ao conjunto do capitalismo desde a conferência de Breton-Woods, em 1944, e da criação do FMI e do Banco Mundial. Ante a fraqueza das demais nações, o capitalismo dos EUA as fez tributárias de sua economia pelo uso do dólar como moeda quase única do comércio mundial.
Brasil e os EUA seguiram rotas muito diferentes no seu desenvolvimento durante as respectivas suas histórias para chegar a ser esses dois gigantes territoriais do hemisfério ocidental. Em 1824, dois anos após a independência brasileira, os EUA era o primeiro país a reconhecer o novo governo. Quatro anos mais tarde, o Brasil e os Estados Unidos assinaram um Tratado de Amizade, Navegação e Comércio.

Desde a independência brasileira, na qual os EUA cumpriram um papel favorável ao desmonte do colonialismo, vários outros laços se ataram. Muitos deles, no mesmo ambiente de 2ª Guerra, abrindo as portas para outros, que viriam no contexto da Guerra Fria, e baixo a ótica de outra nova forma de neocolonialismo, uma vez que a política econômica externa do Brasil aceita as teses multilaterais dos Estados Unidos, seja em Bretton Woods, em 1944, - na conformação do FMI e multilateral de comércio, baseado nas cláusulas de nação mais favorecida (NMF) e de tratamento nacional. Esses princípios deveriam guiar igualmente os arranjos relativos a investimentos estrangeiros, como intentados pelos Estados Unidos em Havana e Bogotá, em 1948, mas o Brasil e a maior parte dos países latino-americanos temiam então abrirem-se de maneira irrestrita aos fluxos de capitais privados, preferindo em seu lugar generosos esquemas de financiamento público, se possível no formato desinteressado do Plano Marshall. Por razões basicamente políticas, os EUA concedem, em algumas ocasiões certos acordos de sustentação de produtos primários, como por exemplo com o café e o açúcar no final dos anos de 1950, ou ainda em esquemas mais ambiciosos de financiamento multilateral, como viria a ocorrer por meio da criação do Banco Interamericano de Desenvolvimento, no final dessa mesma década”.

Os que impulsionavam as novas ideologias liberais rapidamente reconheceram as estradas que iria levá-los para o triunfo das suas ideias. Por um lado, geraram polos de desenvolvimento intelectuais e acadêmicos para poderem competir com a hegemonia alcançada pelo intervencionismo do estado e contra o velho liberalismo político nas décadas de 1950 e 1960, no mundo ocidental. Por outro lado, era necessário criar as condições para gerar uma ampla base social de apoio que permitisse a transformação “revolucionária” desta forma que eles achavam “perversa” do capitalismo, representado pelo estado benfeitor.

O ano de 1948 foi de um duro embate ideológico direto, e passou a marcar a presença da nova ideologia do imperialismo na mídia mundial com uma frequência maior. E é então quando a edição do mês de março da Seleções do Reader’s Digest vem já com uma reportagem com importantes considerações acerca da rivalidade crescente entre os dois polos em que o mundo se havia dividido. W. T. Holliday, presidente da gigante Standart Oil Company assina o artigo “Um Governo Para o Mundo”. Era o chefe da maior empresa petroleira de seu tempo, poderosa ao ponto de comprar a maioria dos seus concorrentes. No seu artigo, W. T. Holliday sustenta que tão somente um governo mundial teria a capacidade de salvar o planeta de um holocausto nuclear imediato. Começava uma nova era de terror. Os cientistas da época já falavam em bombas cem vezes mais poderosas que as de Hiroshima e Nagasaki e, como Holliday argumenta, o resultado desse embate seria mais do que catastrófico para a humanidade.
Mas, se paramos para olhar o curso histórico da humanidade, poderemos ver que a queda das fronteiras –tal como aconteceu no desabamento do Muro de Berlim e a derrubada dos estados pró-soviéticos do Leste Europeu, em seguida da própria URSS entre 1988 e 1991*- não iria significar para nada a criação de um mundo mais pacífico, uma vez que se sucederam centenas de guerras civis, muitas delas em territórios minúsculos da Ásia e da Europa Central.

Outra peculiaridade no discurso é a aparente defesa de uma argumentação tradicionalmente comunista, visto que Marx e Engels já professavam a queda das fronteiras, mas há ainda fatores a serem desenterrados no que diz respeito à abordagem. A Standart Oil Company of Ohio tinha por sócios fundadores ninguém menos que os irmãos John e William Rockefeller. É bem conhecido o discurso de “um governo para o mundo” por parte da Fundação Rockefeller, e nada tem a ver com a argumentação de Marx e Engels, bem como com o discurso pacifista e de aparente desapegada preocupação com o mundo de Holliday. Não cabe aqui, no entanto, concluir se há ou não tendenciosidade nas afirmações, e sim tentar captar, com olhos atentos e um mínimo de senso crítico, a mensagem que através delas vinha ao leitor.

* Os eventos da queda do  modelo do chamado Socialismo Real, sem derramamento de sangue, tiveram início na Polônia, prosseguindo na Hungria, e em seguida, a uma onda de revoltas normalmente pacíficas na Alemanha Oriental, Tchecoslováquia e Bulgária. A Romênia foi o único país do bloco do Leste, que derrubou o regime socialista violentamente e executou o chefe de Estado. Os Protestos na China, na Praça da Paz Celestial em 1989 não conseguiram mudanças políticas na potencia comunista oriental. Na Eslovênia, parte da antiga Iugoslávia, o mesmo processo começou em 1988, mas sem influência sobre outros países socialistas, exceto a vizinha Croácia.
Os fatos seguintes continuaram em 1990 e 1991 e são parte da mesma onda de revoltas de 1989. A Albânia e Iugoslávia deixaram o socialismo entre 1990 e 1991, e a última foi dividida em 5 estados em 1992: Eslovênia, Croácia, Macedônia, Bósnia e Herzegovina e República Federal da Iugoslávia (incluindo Sérvia e Montenegro). A URSS foi dissolvida no final de 1991, resultando na Rússia e mais 14 novas nações que declararam sua independência da União Soviética: Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Estônia, Geórgia, Letônia, Lituânia, Moldávia, Quirguistão, Tajiquistão, Turcomenistão, Ucrânia e Uzbequistão.

Mas, voltando ainda ao início da Guerra Fria, lembremos a edição do Readers’ Digest de junho de 1949, que traz já um enfoque diferente, tratando da corrida armamentista entre as superpotências, e em particular, dos submarinos. O artigo títulado “De quem são hoje os melhores submarinos?”, de Fletcher Pratt, escritor de história e também de ficção, conhecido pelas suas obras sobre a Guerra Civil norte-americana e história naval dos EUA. A preocupação com os submarinos tinha seus porquês já que ao término da 2ª Guerra Mundial não apenas os EUA tiveram acesso à sofisticada ciência e tecnologia dos derrotados nazistas, mas também a URSS, e entre as descobertas que foram levadas para casa pelos soviéticos estava o submarino “Tipo XXI”, um modelo inovador que permitia maior velocidade e mais tempo de imersão. Mas ainda antes da chegada da tecnologia nuclear, os submarinos já eram bastante relevantes na paisagem militar; só que depois do “Tipo XXI”, passou a ser uma das armas mais importantes, cujo desenvolvimento implicou em altíssimos investimentos por parte de ambas os protagonistas da corrida da Guerra Fria. 

Os mísseis intercontinentais não existiam ainda, o que fazia do submarino “Tipo XXI” o veículo mais eficiente para um ataque eventual de mísseis, e se a URSS realmente tivesse aperfeiçoado essa temida arma de guerra nazista, os EUA teriam muito com o que se preocupar em caso de um enfrentamento armado.
A corrida armamentista levou aos governos e nações do mesmo lado no conflito à união através de um único ponto em comum, que era o mesmo inimigo a enfrentar.

Um artigo de destaque na edição do Readers’ Digest de agosto de 1949 proclama “Já se sabe como é a bomba atômica”. Na corrida armamentista, a bomba atômica foi por muito tempo o tema principal. O artigo faz todos os cálculos sobre o que poderia acontecer no caso de uma guerra, e quais seriam os pontos que os soviéticos escolheriam como alvo, e que medidas poderia o governo (mundial dos EUA) tomar em tal caso. A reportagem não foi publicada por acaso, mesmo porque a tecnologia da bomba atômica era iminente de ser alcançada nesses dias por parte da URSS. Em agosto de 1949, mesmo mês da edição mencionada, os soviéticos realizam seu primeiro teste nuclear com sucesso.
A bomba era a RDS-1, ou “Joe-1”, como a chamaram os norte-americanos, numa referência ao líder soviético Joseph Stalin.

O artigo “Armas Modernas e Homens Livres”, publicado na edição de junho de 1950 é de Vannevar Bush, influente político durante a 2ª Guerra e a Guerra Fria, conhecido pelo seu papel burocrático no desenvolvimento da bomba atômica, que foi por muito tempo o foco das preocupações na corrida armamentista, mas nem por isso a única. Embora ameaçadora, a bomba nuclear dependia de outras tecnologias militares para ser efetivamente usada, tal como ocorria com os submarinos antes mencionados. Aquele Bush –que não parece ser parente dos dois, pai e filho, que seriam presidentes nos anos 80 e a finais dos 90- faz a análise da situação militar com dados das tecnologias que incluem os bombardeiros, os foguetes intercontinentais, -que eram por então ainda inviáveis-, submarinos, aviões caça submarinos e outras armas, mostrando a importância deles no momento e nos possíveis combates futuros.

Tais assuntos eram de grande preocupação não só para a enorme população dos EUA e a URSS, mas para a de todo o planeta, e por isso, a edição de dezembro de 1950 do Readers’ Digest faz um questionamento de interesse geral: “Como se educa na Rússia”, de O. Anisimov. A imagem do inimigo tem que ser mostrada, e o autor acha bom que se conheça a natureza do perigo com o qual estão lidando.

Anisimov é um ex-professor da Letônia que, em 1940, quando ocorreu a ocupação russa, foi mantido no corpo docente e teve contato com os professores vindos de Moscou e viu de perto a pedagogia soviética e seus resultado. Apoiado na sua vivência, O. Anisimov retrata  uma Rússia tiránica e dominadora, que pressiona os educadores para que ofereçam aos seus estudantes um “vácuo intelectual”, onde Stalin fosse a única autoridade possível, eliminando as religiões, que os comunistas mostravam como irreais, ofensivas e prejudiciais. Segundo Anisimov, os livros eram censurados e substituídos por uma literatura pedagógica de apologia ao estalinismo.

O “Curso Sobre a História do Partido Comunista Russo”, era mencionado por Anisimov como um “livro imbecilizante”. O autor conhecia, sem dúvidas, o condicionamento existente também na educação norte-americana, e sabia também que a URSS havia investido enormes esforços nessa área. Nas palavras duras do ex-professor para o mundo soviético, alguns elementos são reais, como a existência do livro “Curso Sobre a História do Partido Comunista Russo”, a doutrinação a favor do socialismo científico e o ateísmo militante, entre outros.

Na edição das Seleções do Readers’ Digest de março de 1951 começa a usar um recurso diferente: a narrativa. “Aí Vem o Camarada!”, escrito por Alexandra Orme - pseudônimo que ela usa para proteger parentes que ainda vivem na URSS- que mais tarde lançou um livro com o mesmo nome- descreve em detalhes sua vida entre os soviéticos durante a invasão russa na Hungria, e na época da ofensiva contra a Alemanha no fim da 2ª Guerra Mundial. Os russos são retratados como não totalmente maus, o que dá ao texto um quê de imparcialidade; mas eles são pintados, sim, como o suficientemente corruptos para que cometessem com certa frequência crimes atrozes. Um recurso para aquela população que queria conhecer melhor o ameaçador inimigo ao qual faziam frente.

Nessa mesma edição lemos “Armas Para o Mundo Livre”, um outro artigo de Vannevar Bush. “Mundo Livre” é uma mote recorrente ao referir-se aos povos baixo a influência e a liderança norte-americana, também chamado “bloco capitalista”. Os cidadãos do regime rival pintados como escravos num sistema cruel e opressor são uma característica comum, tanto a capitalistas como aos comunistas. No artigo de Bush se analisa a situação norte-americana na corrida armamentista e se propõe o que fazer para vencer e proteger o chamado “mundo livre”. Os EUA tinham bons resultados nas novas tecnologias, mas não iriam se descuidar do inimigo, já que a URSS mostrava um forte desenvolvimento tecnológico e crescia nas suas influências.

Walter Lippmann, conhecido escritor, jornalista e comentarista político estadunidense escreve “Guerra Total e Coexistência” e expressa uma das perguntas mais inquietante daqueles anos: que traria o futuro? Poderá haver coexistência pacífica entre EUA e a URSS? Hollyday e Lippmann propõem como solução um desligamento total das relações entre as superpotências, algo assim como um divórcio, já que para ele o “casamento” da coexistência pacífica era utópico. A alternativa para fugir dos desastrosos resultados de um confronto real era essa. Ambos os lados falavam em paz, mas a ameaça alheia era o que prevalecia nesses primeiros anos de Guerra.


A revista Seleções do Reader’s Digest foi um dos braços mais fortes dos EUA durante a Guerra Fria, com um papel importante na cultura como formadora de opiniões. Suas reportagens e artigos levavam aos leitores brasileiros e de todo o mundo capitalista informação e os faziam discutir –do ponto de vista dos EUA, é claro- a preocupante situação de conflito que ocupava a quase todo o planeta.

Continuará.
JV, São Paulo, agosto de 2012.

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